quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Barco com a Imprensa vira em estuário entre Cubatão e São Vicente

Susto


Quando você for andar de barco, pense duas vezes antes de cantar aquela marchinha: "Se a canoa não virar, olê, olê, olá...". Porque a embarcação pode virar de verdade, como aconteceu ontem, durante a vistoria dos prefeitos Marcia Rosa (Cubatão) e Tércio Garcia (São Vicente) nos canais do estuário do Mar Pequeno e do Rio Casqueiro, para estabelecer as primeiras rotas do futuro transporte público aquaviário entre os dois municípios.

O barco onde estava parte dos jornalistas, inclusive este que escreve, após colidir com a embarcação das autoridades, virou.

O passeio já não havia começado bem. Minutos após deixar a marina em Cubatão, com dez pessoas a bordo, o motor da embarcação parou. Era um mau sinal. O barqueiro mexeu no motor, umas batidas aqui, uns ajustes ali, e ele voltou a funcionar.

Na dúvida, este jornalista e Jorge Ramos, diretor de Comunicação da Prefeitura de Cubatão, sugerimos que seria melhor voltar. Era bem melhor esperar no restaurante da marina do que ficar parado no meio do estuário, na área de mangue. Mas, não. Seguimos viagem.

No barco estavam, além de nós dois, profissionais da Folha da Baixada, TV Primeira de São Vicente, assessoria de imprensa de São Vicente e outros. Havia três pessoas a mais do que permitia a capacidade da pequena embarcação, mas o passeio corria bem.

Havia coletes. Contudo, ninguém os colocou, pois não pensavam no pior: um barco virar em um passeio simples pelo estuário, onde não há ondas? Impossível, julgaram todos.

E a vistoria dos prefeitos continuou. Chegamos a São Vicente, passamos sob a Ponte A Tribuna, no Canal dos Barreiros, e a Esmeraldo Tarqüínio, no Mar Pequeno. Tudo tranquilo. Era até engraçado ver as autoridades todas molhadas pela chuva e o respingo da marola feita pelos motores. O meu celular tocou. Era a editora querendo saber sobre as minhas matérias de hoje. Quando comecei a falar... o susto! O impacto veio e o barco começou a virar. Todos caíram na água. Não ficou claro como tudo aconteceu. Só se sabe que um barco bateu no outro. O barqueiro não foi mais visto depois do acidente, mas ele está bem.

Pelo menos quatro pessoas não sabiam nadar. Quem sabia viu como é difícil se virar em momento de tensão, com roupas molhadas e a adrenalina no sangue. Segundos viram horas.

O fotógrafo da Prefeitura de São Vicente, Márcio Pinheiro, não sabe nadar. Ironicamente, ele foi salvo por outro que também não sabe, o repórter do Diário do Litoral Eduardo Brandão, que se agarrou ao casco da embarcação naufragada. Já o fotógrafo Ademir Orfei "aprendeu a nadar na hora", como conta ele. A jornalista Andreia Lopes, do Jornal Acontece, se virou bem. Sabia nadar e nem medo passou, acho eu.

Até o secretário de Comunicação vicentino, Clóvis Vasconcelos, deixou o barco das autoridades e pulou na água para ajudar. Por sorte, um bote do Corpo de Bombeiros acompanhava a vistoria. Como viramos em frente a uma marina, a da Rua Japão, em São Vicente, de lá saiu mais uma embarcação para salvar quem ainda estava na água.

Todos a salvo, chegou a hora de contar os prejuízos. Três máquinas fotográficas profissionais perdidas, uma câmera filmadora que agora repousa no fundo do mar, junto com celulares, documentos e algumas coisas mais.


Como se diz: no final, tudo deu certo. Todos se salvaram. Os jornalistas viraram notícia e ganharam mais uma história para contar. Ah, Raimundo Rosa, de A Tribuna, foi o único fotógrafo que entrou em outra embarcação.

 
Fonte: A Tribuna-Thiago Macedo




segunda-feira, 23 de novembro de 2009

IDH do Brasil cresce, país é 75º no ranking

Reportagens

Brasília, 05/10/2009

Renda foi principal razão da melhora no Índice de Desenvolvimento Humano; Brasil está entre nações de alto padrão de desenvolvimento

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil melhorou entre 2006 e 2007, mas o país manteve sua posição no ranking mundial — ficou em 75º numa lista com número recorde de 182 países e territórios, aponta o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) 2009, divulgado nesta segunda-feira pelo PNUD.

Como o estudo usa indicadores e metodologias que foram revisados e aperfeiçoados pelas fontes produtoras dos dados, o IDH deste ano não pode ser comparado com o dos relatórios anteriores. Porém, a fim de possibilitar que sejam verificadas tendências no desenvolvimento humano, o estudo usou as novas séries estatísticas não só para calcular o IDH de 2007 (os relatórios sempre se referem ao índice de dois anos antes), mas também para recalcular o IDH de 2006, 2005 e de outros seis anos de referência: 1980, 1985, 1990, 1995 e 2000.

O IDH varia de 0 a 1. É a síntese de três índices: de renda (que leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita), de longevidade (que usa como indicador a expectativa de vida) e de educação (que considera dois indicadores: taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade e taxa de matrícula bruta nos três níveis de ensino — relação entre a população em idade escolar e o número de pessoas matriculadas no ensino fundamental, médio e superior). Em relação aos dados divulgados no ano passado, houve revisão na expectativa de vida e no PIB per capita.

Os números recalculados para 2006 apontam que o IDH do Brasil era de 0,808. Em 2007, passou para 0,813. Assim, ficou em 75º, logo acima de Bósnia-Herzegóvina (76º), Colômbia (77º), Peru (78º), Turquia (79º) e Equador (80º) e logo abaixo de Granada (74º), Dominica (73º), Macedônia (72º), Rússia (71º) e Albânia (70º).

O país se manteve entre os classificados como de desenvolvimento humano elevado (IDH entre 0,800 e 0,899), grupo em que entrou há três anos. Os líderes do IDH 2007 são Noruega (0,971), Austrália (0,970), Islândia (0,969), Canadá (0,966) e Irlanda (0,965). Eles estão entre os 38 países ou territórios classificados pelo PNUD como de desenvolvimento humano muito elevado (0,900 ou mais), categoria criada neste ano. O único país da América Latina e do Caribe nesse conjunto é a ilha caribenha de Barbados (37º no ranking, IDH de 0,903). Os piores do ranking são Níger (182º, IDH de 0,340), Afeganistão (181º, IDH de 0,352) e Serra Leoa (180º, IDH de 0,365). Como os dados são de 2007, eles não captam a fase mais intensa da crise econômica global.

Renda lidera melhora

De 2006 para 2007, o Brasil avançou nos três subíndices: longevidade (de 0,783 para 0,787), educação (de 0,888 para 0,891) e renda (de 0,750 para 0,761). A esperança de vida ao nascer subiu de 72 para 72,2 anos no período. Ainda assim, esta é a dimensão em que o país se sai pior em comparação ao resto do mundo: é o 89º no ranking global (no IDH 2006, era o 91º).

Nos indicadores relacionados à educação, o RDH mostra que o Brasil obteve avanços em um deles e, no outro, se manteve estável. As séries estatísticas apontam que a taxa de alfabetização aumentou de 89,6% para 90% (10% de analfabetismo, 73º no ranking mundial). A taxa bruta de matrícula estabilizou-se em 87,2% (41º no ranking).

A dimensão renda do IDH é avaliada pelo Produto Interno Bruto per capita, ajustado pela paridade do poder de compra (dólar PPC, método que elimina as diferenças de custo de vida entre os países). De 2006 para 2007, foi o item que mais impulsionou o índice brasileiro: o PIB per capita avançou 6,9% — passou de US$ 8.949 para US$ 9.567. O país está em 79º lugar no ranking de renda, quatro posições abaixo da colocação no ranking do IDH. Em 2006, no cálculo pela nova metodologia, ele era 91º no IDH Renda.

A decomposição do IDH mostra que o Brasil tem um subíndice de renda inferior ao da América Latina e à média mundial. Em esperança de vida, supera a média global, mas não a latino-americana. Educação é a dimensão em que o Brasil mais se aproxima dos países ricos e mais se distancia da média mundial.

Em comparação com algumas nações da América Latina (México, Peru, Argentina Venezuela, Chile e Colômbia), o Brasil tinha, em 1980, o pior Índice de Desenvolvimento Humano. Dez anos depois, havia superado apenas o Peru, que voltou a ultrapassá-lo em 1995. Nos cinco anos seguintes, porém, o Brasil foi o que avançou mais rapidamente, ficando acima do Peru e da Colômbia e chegando perto da Venezuela em 2000. Da virada do milênio ano em diante, o crescimento no IDH brasileiro desacelerou, o que fez com que Peru e Colômbia novamente se aproximassem do nível brasileiro. A Argentina (hoje o 49º país do ranking) e, a partir da década de 90, o Chile (44º hoje) estiveram sempre acima desse grupo.

Uma análise da expansão média anual de alguns países da região mostra que o Brasil teve avanços mais rápidos nos anos 90, sobretudo na segunda metade da década, mas o progresso foi mais lento no início de 2000 a 2007. De 1980 a 2007, o Brasil foi o país que teve o maior crescimento anual entre os da tabela acima, mas isso não foi suficiente para se aproximar do Índice de Desenvolvimento Humano do Chile e da Argentina. Se o Brasil foi um dos um dos países com menor crescimento nos último dois anos, a Venezuela se destaca como o que mais cresceu no período de 2005 a 2007.

O RDH 2009 também traz o ranking de dois índices derivados do IDH. No Índice de Pobreza Humana (IPH), elaborado desde 1997 e calculado apenas para países em desenvolvimento, o Brasil aparece na 43ª posição num total de 135 territórios, pouco pior que o Uzbequistão (42º), Tailândia (41º) e Turquia (40º) e pouco melhor que República Dominicana (44º), Ilhas Maurício (45º) e Suriname (25º). O país em melhor posição é a República Tcheca e o pior, Afeganistão. Esse indicador mede a privação em três aspectos: curta duração da vida (calculada como possibilidade de se viver menos de 40 anos), falta de educação elementar (calculada pela taxa de analfabetismo de adultos) e falta de acesso a recursos públicos e privados (calculada pela porcentagem de pessoas sem acesso a serviço de água potável e pela porcentagem de crianças com peso inferior ao recomendado).

Outro indicador derivado do IDH é o Índice de Desenvolvimento Ajustado ao Gênero (IDG), que leva em conta as mesmas dimensões do IDH, mas considera as desigualdades entre homens e mulheres. No ranking com 155 países, o Brasil fica em 63º, logo à frente de Colômbia (64º) e Peru (65º) e logo atrás de Macedônia (62º) e Albânia (61º). Na lista do IDG, o líder é a Austrália e o último colocado, Níger.

Fonte: PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento)
Tiago Mali-da PrimaPagina








Cai índice de acidentes, mas aumentam mortes nas rodovias Paulistas


Balanço

No feriado do Dia da Consciência Negra, a Secretaria Estadual dos Transportes registrou 37 mortes nas rodovias paulistas. O número de acidentes nas estradas paulistas chegou a 1.061, deixando 593 feridos, segundo relatório da secretaria divulgado nesta segunda-feira.


De acordo com cálculo da Secretaria, houve uma queda de 2,2% no índice de feridos no feriado deste ano e uma queda de 3% no índice de acidentes em comparação ao feriado do ano anterior. O índice de mortalidade registrou um aumento de 8%.


O Índice de Acidentes (IA), cálculo feito em cima dos números de acidentes, veículos em circulação e período, do último feriado foi de 0,96, contra 0,99 em 2008. O número de mortos, nos 22 mil km de estradas estaduais, aumentou de 3,11, para 3,36, de uma operação para outra, um acréscimo de cerca de 8%. O índice de feridos diminuiu de 55 para 53,8, de um ano para o outro, uma queda de 2,2%.


O IA não é o número absoluto de acidentes nas estradas. Ele é calculado levando-se em consideração, além dos dados quantitativos, a extensão das rodovias, o volume diário médio de veículos (VDM) nas estradas e o período analisado.


Essa metodologia, que começou a ser discutida no Brasil na década de 1970, é necessária para que haja uma comparação tecnicamente correta, já que há vários fatores que determinam se o final de semana foi mais ou menos violento. No caso do feriado de Dia da Consciência Negra, o índice é útil para que se possa fazer uma comparação entre 2008, quando o feriado foi de quatro dias, e 2009, quando o feriado foi de três dias.

Multas


Foram lavradas 13.699 autuações por infrações de trânsito diversas em todo o Estado, sendo apreendidos 759 veículos, 230 carteiras de habilitação e 2.120 documentos de veículos por irregularidades.


Foram registrados 49 casos de embriaguez, um aumento de 44% em relação ao feriado de 2008. Já no aspecto da prevenção e repressão criminal, foram apreendidos nas estradas paulistas 323 gramas de cocaína, 962 kg de maconha e 11,4 kg de outras drogas como crack, LSD e êxtase.


Fonte: Agência Estado

Vereador Paulo Titto Farder é eleito presidente do PT em Cubatão

Domingo, 22 de novembro de 2009 - 19h37



Política
Atualizado às 22h45

Cubatão:
O vereador Paulo Titto Farder, de Cubatão, foi eleito presidente do PT Na Cidade, com 250 votos. Filiado à agremiação há quase 18 anos, ele venceu o atual dirigente partidário José Moacir Martins, que recebeu 101 votos. Foram registrados ainda 21 votos em branco.


Paulo Titto, da corrente Movimento PT, assumirá a presidência do PT no Município pela terceira vez e afirmou que pretende “construir um projeto com os companheiros”.

As composições da executiva e do diretório da legenda serão decididas até a primeira semana de dezembro.


Santos:
Em Santos, a votação do PT levou os filiados ao Sindicato da Administração Portuária (Sindaport), na Vila Matias. O candidato único é o professor de História Cecílio Melo. Cecílio Melo está no PT desde 1992. É da corrente Novo Rumo.

Guarujá:
Em Guarujá, quatro candidatos disputaram o comando do partido. A vitória ficou com José Pedro Cavalcanti, que obteve 561 votos.

São Vicente:
Em São Vicente, no maior diretório petista da Baixada Santista em número de filiados – 3.400– a disputa tinha como pano de fundo o Governo Tércio Garcia (PSB).

Um dos candidatos, Irineu Bertozzo, defende a manutenção de apoio ao prefeito socialista. Outro, João Gabriel, não aceita interferências de “forças externas” da legenda.


Praia Grande:
Em Praia Grande, a legenda está sob intervenção da executiva estadual.




Fonte: A Tribuna On-Line

Cursan oferece 772 vagas em Concurso Público em Cubatão

A Companhia Cubatense de Urbanização e Saneamento (Cursan) abre nesta segunda-feira inscrições para 772 vagas em concurso público (660 oportunidades para cadastro reserva e 62 para contratação imediata). Entre as funções que possuem mais chances estão para auxiliar de serviços gerais, com 250 para cadastro reserva e 24 para imediato, e ajudante geral, com 50 para cadastro reserva.

Os interessados em se cadastrar devem ter o Ensino Fundamental, Médio, Superior e Técnico. Os salários variam de R$ 653,35 a R$ 3.346,00. As inscrições, que seguem até as 16 horas do dia 11 de dezembro, devem ser feitas no site www.gruhbas.com.br.

As taxas variam de R$ 23,00 a R$ 53,00. As provas estão marcadas para os dias 9 e 10 de janeiro de 2010. Os candidatos para 16 cargos, entre operadores, oficiais, motoristas realizarão provas práticas.

Fonte: A Tribuna

Funcionários Públicos de Cubatão elegem Comissão para debater Plano de Carreiras ...

Postado por Departamento de Imprensa


Qui, 19 de Novembro de 2009 15:27


Os funcionários públicos municipais de Cubatão participarão, nos dias 23, 24, 25 e 26, das eleições para escolha da comissão, composta por 75 servidores, que representará a categoria nas discussões sobre a atualização do Estatuto do Servidor e do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Administração Pública. Habilitaram-se para participar do pleito,entre os dias 11 e 18, 133 servidores.

As eleições serão realizadas das 9 às 17 horas no saguão do Paço Municipal ( Praça dos Emancipadores, s/n).
A eleição da comissão será feita em cumprimento ao decreto 9.408, de 14 de setembro.Cada setor elegerá seus representantes e o voto é secreto. Só podem participar do pleito os servidores do quadro de carreira.

Atenção: O servidor poderá votar em apenas um candidato inscrito na cédula de votação.
Prazo – Comissão Preparatória da Administração Direta para Atualização do Estatuto dos Servidores Públicos do Município e do Plano de Carreiras e Vencimentos da Administração Pública: este é o nome oficial da comissão, a qual, após a posse, terá prazo de 180 dias para concluir seu trabalho.

Mais detalhes sobre as eleições e seus integrantes podem ser obtidos no site da PMC: www.cubatao.sp.gov.br ou diretamente pelo link:
http://www.cubatao.sp.gov.br/publico/images/Cedula%20Votacao%20Plano%20Cargos%20MODELO.pdf


Fonte: Paulo Mota MTB: 12.814

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

São Paulo lança Termômetro Nacional do Emprego

O governo de São Paulo lançou nesta terça, 17, o Termômetro Nacional do Emprego (www.termometrodoemprego.sp.gov.br) - ferramenta online que calcula a chance de colocação no mercado de trabalho para quem está desempregado.


Trabalhadores de todo o País podem utilizar o Termômetro Nacional do Emprego, que indica a chance de o candidato conseguir trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. O cálculo tem como base dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


"Colocamos inteligência para transformar dados em informações de interesse público", afirmou o secretário do Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos. A ferramenta também indica remuneração e duração médias esperadas do novo trabalho, sendo ele com ou sem carteira assinada. Se for com carteira, os valores são informados de acordo com o ramo de atividade (indústria, comércio, construção e serviços).


"O Termômetro Nacional do Emprego mede a temperatura do mercado de trabalho. As informações produzidas pelos institutos de pesquisa são, em geral, divulgadas num formato sem utilidade direta para o cidadão - que não consegue processá-las. Rompendo com essa tradição, o Termômetro decodifica essas estatísticas para o cidadão", explica Afif.


Como usar:


Para utilizar o Termômetro, o usuário deve acessar o site http://www.termometrodoemprego.sp.gov.br/ e informar os seguintes dados: nome ou apelido; idade; sexo; cor/raça; escolaridade; estado civil; se tem filho com menos de seis anos de idade; total de moradores no domicílio; renda familiar; se é responsável pelo domicílio; se já trabalhou; há quanto tempo procura trabalho; quantas horas semanais está disposto a dedicar ao novo trabalho; e em qual das seis regiões metropolitanas quer fazer a pesquisa.


Fator

O Termômetro Nacional do Emprego oferece ao usuário um resultado na forma de um número: o Fator do candidato ao trabalho, que vai de 0 a 100, indicando a probabilidade de conseguir um trabalho.


Por exemplo: se o fator do usuário for 19, significa que de cada 100 pessoas com perfil parecido com o dele e que também procuram uma vaga, 19 delas obtêm sucesso. Ou seja: o usuário do Termômetro tem 19% de chance de conseguir um trabalho - isso em até 30 dias. "Com uma consulta simples e rápida, recebe-se um número, uma informação valiosa para quem está a procura de um emprego", observa o professor Helio Zylbernstajn, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (Fipe/USP).


Outros dois fatores são informados, para duas situações: 1) se a procura durar 60 dias; 2) se a procura durar 90 dias. "Como a chance depende da persistência do candidato, o fator cresce conforme aumenta, também, a duração do período de procura. Assim, o interessado fica sabendo de quanto suas chances aumentam se for mais persistente", ressalta o professor Zylberstajn.


Além do fator do candidato, o Termômetro também informa o Fator Médio Nacional e o Fator Médio Regional. O primeiro é a chance de sucesso do conjunto de todos os cidadãos desempregados das seis regiões metropolitanas analisadas. Já o fator médio regional representa as chances de sucesso do conjunto dos desempregados de determinada região metropolitana (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).


Assim, comparando o seu próprio fator com os fatores médio nacional e regional, o cidadão é informado se tem mais ou menos chances que os demais candidatos.


Como o fator é calculado:


O fator é calculado sempre pela última Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada pelo IBGE - feita nas regiões metropolitanas trabalhadas. Os últimos dados disponibilizados hoje são de setembro.


O Termômetro utiliza os dados da PME do IBGE acumulados desde 2002. Com base nestes números, projeta as chances de sucesso na busca de trabalho para os próximos 30, 60 e 90 dias.


Fonte: Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo

Prefeitura retém parte do pagamento da Pró Saúde por falta de comprovação de gastos

Pagamentos foram suspensos porque entidade que gerencia Hospital não fez prestação de contas exigida em contrato

A Prefeitura de Cubatão decidiu glosar parte do pagamento das faturas mensais para a Pró Saúde, Organização Social (OS) gestora do Hospital Municipal Dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva (Hospital Modelo), porque a entidade não vem conseguindo comprovar por meio de documentação contábil a totalidade dos gastos mensais com o Hospital declarados por ela. Entre 20% a 30% do valor mensal, que é de R$ 5,8 milhões, deverão ser retidos porque a OS, além de atrasar a remessa do relatório mensal de prestação de contas exigido em contrato, parte da documentação apresentada contém informações incoerentes, dados incompletos e imprecisos, que não explicam com exatidão a composição dos gastos do período, dificultando a conferência das despesas e a devida comprovação da aplicação dos recursos públicos.
A Comissão de Avaliação do Contrato de Gestão do Hospital Municipal, composta pelo Chefe da Auditoria Interna e Controladoria da Prefeitura, Juliano da Silva Goulart, e pelos técnicos da área financeira Arnaldo Lima Gonçalves, Luiz Gustavo Lima Martins e José Accacio Florêncio Ribeiro, montada com objetivo de analisar a aplicação dos repasses feitos pela Prefeitura, vem exigindo a apresentação dessa documentação contábil desde agosto. Porém, além do atraso excessivo, os documentos entregues não permitem visualizar claramente a composição dos gastos. “Falta clareza nas planilhas de custos, que não esclarecem os questionamentos feitos pela Comissão”, relataram os técnicos. O contrato celebrado entre a Prefeitura e a Pró Saúde estabelece que a gestora do Hospital tem a obrigação de apresentar relatórios mensais dos valores investidos, acompanhados da comprovação dos gastos, procedimento previsto também na legislação que rege as OSs e nas instruções do Tribunal de Contas, o que não vem sendo cumprido a contento pela Pró Saúde.
Entre as informações incoerentes ou incorretas que chamaram a atenção dos membros da Comissão está a realização pelo mesmo profissional de plantões médicos de até 36 horas em um único dia, que tem apenas 24 horas, e, também, plantões diários de 13 horas e 12 horas (totalizando 25 horas no dia), além da vários plantões consecutivos de 24 horas. Outra prática irregular é a retenção de valores, a título de provisionamento (reserva financeira para futuros gastos), para operações não previstas nas práticas contábeis, como pagamento de multas rescisórias – que ninguém pode prever se ocorrerão -, decisões judiciais, riscos contra atraso de pagamento e, até, para pagamento de serviços médicos prestados, um dos itens que compõem os gastos mensais previstos no repasse,e, que, portanto, não justificam reserva antecipada (um exemplo de provisionamento legal seria a retenção mensal de 1/12 – um dozeavos - do valor da folha para pagamento do 13º salário). Dados como esses levaram a comissão a opinar pelo não pagamento até que os gastos sejam devida e detalhadamente comprovados.
Diante disso, a efetivação dos repasses à entidade não vinha sendo autorizada pela Administração Municipal desde setembro. Mas, após a definição do montante exato a ser glosado, o pagamento dos serviços comprovadamente realizados serão imediatamente liberados, mesmo que essa documentação venha, também, a passar por auditoria posteriormente, para comprovação da exatidão dos dados apresentados.
Para os membros da Comissão, não há informações de como eram os procedimentos anteriores, mas, nessa Administração, não se efetua pagamentos sem que haja a devida prestação de contas dos serviços prestados. Além disso, é obrigação da Comissão avaliar se as melhorias na prestação dos serviços médicos e as metas previstas no contrato estão sendo efetivamente alcançadas, na exata proporção do grande volume de recursos investidos. Caso não se verifique os resultados pretendidos, pode ser feita uma repactuação do modelo empregado. “Este é o maior contrato da Prefeitura, que envolve volume muito alto de dinheiro público, e não podemos autorizar nenhum pagamento sem a devida comprovação da efetiva aplicação dos recursos”, justificaram os técnicos
 
  
Postado por Departamento de Imprensa

Qui, 19 de Novembro de 2009 10:30

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Estimativa populacional da Baixada é de 1,6 milhão de habitantes

Sexta-Feira, 14 de Agosto de 2009, 13:43



De A Tribuna On-line




A população estimada da Baixada Santista é de 1.668.428 habitantes. A Cidade de Santos continua sendo a mais populosa, com 417.098 pessoas. Os dados fazem parte da estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira sobre a população brasileira para estados e municípios.


A data de referência do levantamento é, segundo o instituto, 1º de julho de 2009. Em todo o País, a população estimada é de 191.480.630 pessoas. No levantamento do ano passado, realizado em agosto, a população total estimada no país era de 189.612.814 pessoas.


O segundo maior município da região continua sendo São Vicente, com 330.795 habitantes. Em seguida, Guarujá, com 308.058, e Praia Grande, com 249.551.


A quinta maior cidade é Cubatão, com 129.582 moradores. Itanhaém vem em seguida, com 87.338, e depois Peruíbe, com 57.686 habitantes. Bertioga tem 44.233 moradores e Mongaguá vem em último lugar, com 44.087 moradores.


Estados:




Ainda de acordo com o IBGE, São Paulo é a unidade da federação mais populosa, com 41,4 milhões de habitantes, seguida por Minas Gerais (20 milhões) e Rio de Janeiro (16 milhões). Nessas três unidades da federação da Região Sudeste se concentram cerca de 40,4% da população brasileira.


Entre os municípios do Estado de São Paulo, a Capital é a cidade mais populosa, com 11 milhões de habitantes, seguida pelo Rio de Janeiro (6,2 milhões) e Salvador (3 milhões). Se desconsideradas as capitais, os municípios brasileiros mais populosos são Guarulhos (1,3 milhão) e Campinas (1,1 milhão), em São Paulo, e São Gonçalo (992 mil habitantes), no Rio de Janeiro, que estão nas três primeiras posições desde 2000.


O levantamento do IBGE aponta ainda que a cidade de Borá, em São Paulo, tem a menor população do país, estimada em 837 habitantes.


De acordo com o instituto, para a estimativa são consideradas as taxas da natalidade, mortalidade e migração. Os dados do IBGE consideram os 26 estados do país e o Distrito Federal. São estimadas as populações de 5.565 municípios brasileiros.


Pesquisa Anual :


A estimativa da população residente nos municípios é divulgada anualmente, em cumprimento ao que determina a lei complementar nº 59, de 22 de dezembro de 1988, e o artigo 102 da lei nº 8443, de 16 de julho de 1992.


As estimativas populacionais são importantes para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos. O parâmetro é, segundo o IBGE, usado pelo Tribunal de Contas da União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios. As informações são de A Tribuna On-line do G1, da Globo.

Cartão Servidor Cidadão

Postado por Departamento de Imprensa


Ter, 17 de Novembro de 2009 18:01


Benefício prevê injeção de 2,8 milhões de reais na economia local Nesta segunda (16/11), a prefeitura de Cubatão enviou à Câmara o projeto de lei que autoriza a instituição do Cartão Servidor Cidadão, medida anunciada há 20 dias pela prefeita Marcia Rosa, que garante a cada servidor municipal um crédito de R$ 500,00 para compra de produtos e serviços desde que usados dentro do município. Na mensagem explicativa da proposta, a prefeita enfatiza que “com esta medida de vanguarda o Governo conseguirá, de uma única forma, fomentar a economia formal e melhorar diretamente a condição social e financeira dos seus servidores e indiretamente de sua população”, pois o cartão deve injetar R$ 2,8 milhões mensais na economia do Município, e cada um dos 5.600 funcionários públicos ativos, inativos e pensionistas (inclusive da CMT e Caixa de Previdência), que aderir ao cartão, terá à disposição R$ 6 mil/ano para uso em compras e serviços e no pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).Conforme o texto, o cartão de benefícios será facultativo e os servidores optantes concorrerão com 5% do valor disponibilizado para consumo, descontado em folha de pagamento; não haverá anuidade do cartão para o servidor e o valor disponibilizado poderá ser usado de forma fracionada, em diferentes datas e estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços, podendo ser cumulativo. Pelo projeto, a Prefeitura poderá firmar convênios com as instituições representativas do comércio e de serviços de Cubatão para promover o cadastramento dos comerciantes e prestadores de serviços interessados em participar do programa.A mensagem analisa outros benefícios, como o retorno aos cofres municipais, através do recolhimento de tributos, de parte do valor injetado na economia; a influência direta na geração de empregos e renda no Município, "indo muito além dos limites salariais dos servidores, para incidir diretamente na complexa política social municipal", diz a prefeita.A mensagem também faz referência ao abono salarial, que termina no próximo mês: “O Governo não vê a política de concessão de abonos por anos seguidos com bons olhos, haja vista que a eventual incorporação destes abonos aos vencimentos 'desconstrói a carreira do servidor e causa desmotivação'. Ao incorporar abonos aos vencimentos, temos um achatamento na tabela nominal de vencimentos da Administração, tornando maior ainda a defasagem salarial e aviltando os vencimentos das carreiras mais especializadas do Poder Público Municipal”Operadora – Paralelo à elaboração do projeto, a Administração iniciou os procedimentos destinados para a escolha da operadora do sistema, cujo funcionamento está previsto para iniciar a partir de janeiro de 2010.

11,2 mil vagas na cidade de São Paulo

Atualizado em 18/11/09 - 06h30 –


Vagas oferecidas pelos centros de recrutamento são para todas as regiões.


G1 traz vagas por área e os cargos com maior número de oportunidades.


O Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST), centro de intermediação de mão-de-obra na cidade de São Paulo, oferece nesta semana 17.613 vagas de trabalho para a Grande São Paulo, sendo 1.495 para deficientes.


Do total, 11.207 das oportunidades são para candidatos que tenham fácil acesso ou residam perto do local de trabalho, uma preferência dos empregadores. Essas vagas estão no mapa abaixo, que traz o número de postos por região da cidade, os cargos com maior número de oportunidades entre as áreas operacional, administrativa e técnica, os requisitos exigidos e os salários mínimos e máximos em cada função.


Existem ainda 4.685 vagas que aceitam candidatos de todas as regiões e 1.721 chances para candidatos da Grande São Paulo (Guarulhos, Osasco e cidades do ABC).


Não há um prazo para inscrição. A seleção é feita até o preenchimento das vagas. Por isso, é recomendado que os candidatos compareçam às unidades do CST o quanto antes.


De acordo com o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, as vagas da área administrativa são preenchidas mais rapidamente que as demais devido à grande procura.


Centro de Solidariedade ao Trabalhador de São Paulo - Zona Sul


A Zona Sul é a região que oferece o maior número de vagas nesta semana: são 4.069 vagas. A maioria delas é para os cargos de operador de telemarketing, auxiliar de limpeza e atendente de lanchonete.


Além das vagas no mapa acima, há 117 para operador de supermercados (R$ 665), 100 para operador de caixa (de R$ 544 a R$ 715), 12 para assistente de cobrança (R$ 635), 10 para assistente de contadoria fiscal (R$ 1 mil), 15 para funileiro de automóveis (de R$ 600 a R$ 1 mil) e 41 para mecânico de manutenção de ar-condicionado (de R$ 750 a R$ 1,3 mil).


Zona Oeste


A Zona Oeste oferece 1.893 vagas. O maior número é para as funções de auxiliar de limpeza, atendente de lanchonete e auxiliar de cobrança.


Há ainda 145 chances para operador de supermercados (R$ 665), 105 para porteiro (de R$ 570 a R$ 781), duas para faturista (R$ 719), seis para auxiliar de vendas (de R$ 480 a R$ 514), cinco para auxiliar de manutenção predial (de R$ 799 a R$ 900) e nove para confeiteiro (de R$ 736 a R$ 1 mil).


Centro


Na região central são 2.208 vagas, sendo que o maior número é para operador de caixa, atendente de lanchonete e operador de cobrança.


Há ainda 30 vagas para operador de supermercados (R$ 715), 891 para operador de telemarketing (de R$ 480 a R$ 600), quatro para operador de negócios (R$ 600), 24 para auxiliar de vendas (de R$ 591 a R$ 700), seis para auxiliar de manutenção predial (de R$ 522 a R$ 800) e duas para auxiliar de linha de produção (R$ 600).


Zona Leste


Na Zona Leste são 1.557 vagas. Os cargos com maior número de chances são para auxiliar de limpeza, atendente de lanchonete e auxiliar de cobrança.


Há ainda 15 oportunidades para empregado doméstico (de R$ 500 a R$ 650), 197 para operador de telemarketing (de R$ 465 a R$ 808), cinco para auxiliar de escritório (de R$ 670 a R$ 800), nove para consultor de vendas (de R$ 465 a R$ 600), quatro para mecânico de automóvel (média de R$ 1 mil) e 48 para pedreiro (de R$ 767 a R$ 1 mil)


Zona Norte


A Zona Norte conta com 1.480 vagas, sendo que o a maioria é para atendente de lanchonete, motorista de caminhão e promotor de vendas.


Há ainda 26 postos para auxiliar de limpeza (de R$ 472 a R$ 695), 69 para porteiro (de R$ 500 a R$ 577), duas para assistente administrativo (R$ 500), três para auxiliar de administração (de R$ 665 a R$ 724), 14 para mecânico de motor a diesel (de R$ 800 a R$ 1,2 mil) e três para pedreiro (de R$ 900 a R$ 1.050).


Como se candidatar


Os interessados devem comparecer aos endereços abaixo com carteira profissional, RG, CPF, certificado de escolaridade e currículo.



Centro de Solidariedade ao Trabalhador de São Paulo


Região central


Rua Galvão Bueno, 782 - Liberdade


Zona Sul


Rua Barão do Rio Branco, 864 - Santo Amaro


O horário de atendimento é das 7h às 16h, de segunda a sexta-feira






Fonte: Globo.com





segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Homenagem da Cidade ao Dia Nacional da Consciência Negra

A prefeita Marcia Rosa decretou ponto facultativo nas repartições públicas municipais de Cubatão no próximo dia 20 (sexta-feira), em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra. No entanto, funcionam normalmente os serviços emergenciais de saúde, os parques ecológicos, a coleta domiciliar de lixo, e a vigilância e fiscalização da receita e de obras públicas e particulares. Também não haverá a suspensão dos serviços de limpeza de ruas e transporte de água em carro-tanque.



No decreto, a prefeita lembra que o Município reserva 20% das vagas de todos os concursos públicos aos candidatos afrodescendentes. Ao justificar o decreto, Marcia Rosa destaca que esta é uma forma de homenagear e manter viva a cultura negra, “que contribuiu demasiadamente para a construção dos pilares de nossa sociedade e o desenvolvimento de nosso país”.



Texto: Melchior de Castro Jr.


20091113-SEGOV-pontofacultativo-MCJ

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Fundo Social de Solidariedade

Criado em 21 de outubro de 1983, pela Lei nº 1.401, para atuar junto ao Gabinete do Prefeito. Tem como principal meta a mobilização da comunidade, por meio de campanhas, parcerias e eventos, visando a melhoria da qualidade de vida da população carente. O Fundo Social recebe doações diversas, que são encaminhadas às entidades e unidades de atendimento de acordo com suas necessidades. Alimentos, roupas, remédios, móveis, material escolar, tudo o que chega é tirado e enviado para crianças, idosos, deficientes, portadores do vírus HIV, população de rua, famílias desestruturadas e dependentes de drogas em recuperação.O Fundo Social promove campanhas e realiza eventos que geram recursos e suprem necessidades da população carente.O Fundo Social de Solidariedade é integrado pelos seguintes serviços, subordinados à sua presidência:1) Serviço Administrativo-Financeiro: exercer as atividades de apoio ao desenvolvimento das atribuições do órgão; 2) Serviço de Projetos Sociais e de Eventos: integrado pelos setores de Serviços e de Programas de Voluntários, para exercer as atividades inerentes à execução das atribuições do órgão.Cubatão Sem Fome – Campanha Permanente de Solidariedade e Cidadania.Visa à arrecadação de alimentos não perecíveis, entregues às entidades assistenciais e comunitárias ou diretamente às pessoas necessitadas. Geralmente, as campanhas de arrecadação e distribuição de alimentos são realizadas em épocas específicas, como nas festas de fim de ano, ou em função de calamidade, como enchentes e desmoronamentos. O desenvolvimento da campanha tem estratégias para as três fases, de divulgação, coleta e distribuição e, em todas elas, a ação solidária é incentivada.Campanha do Agasalho - QUEM AMA AQUECE - tem por objetivo mobilizar toda a cidade através de campanha realizada nos meses de Maio e Junho. São arrecadadas roupas, agasalhos, cobertores e calçados através da campanha e distribuídos aos menos favorecidos, após triagem realizada por voluntários, de acordo com o tipo e tamanho. As famílias carentes beneficiadas necessitam de prévio cadastro efetuado junto às Assistentes Sociais, nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Campanha recebe apoio de Indústrias, Comércio, Escolas, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Sabesp, CPFL e da população. Caixas são colocadas para coleta das doações em postos de arrecadação, em pontos distribuídos pelo Município.Programa Nosso Pão. Distribuição gratuita de refeições diárias (reforço alimentar) para moradores de baixa renda (cerca de 5.000 pessoas) – famílias cadastradas pelo Fundo Social de Solidariedade. Bairros atendidos: Ilha Bela, Jardim Caraguatá, Vila dos Pescadores, Pinheiro do Miranda, Água Fria, Vila Natal, Pilões, Vila Noel, Cota 95, Cota 200,Cota 400, Jd. Nova República e Mantiqueira.Projeto Criança Feliz tem por objetivo arrecadar brinquedos novos e usados para serem distribuídos às crianças carentes no Natal e fazer deste ato um movimento de integração da comunidade por meio de diversos setores: comércio, funcionalismo público, indústria, comunidade estudantil, etc. Visa a obter o pouco do muito e não o muito do pouco. Não se destina à arrecadação de brinquedos sofisticados, mas sim, de brinquedos que satisfaçam às necessidades lúdicas das crianças e que não precisam ser , necessariamente, caros. São arrecadados através de campanhas e distribuídos às crianças carentes. Brinquedos usados e danificados, passíveis de recuperação, passam por reparos antes de serem distribuídos. Dentro deste Projeto foram criadas as Brinquedotecas - "Casa de Brinquedos", que reúnem brinquedos doados pelo Fundo Social, incluindo brinquedos pedagógicos e gibiteca, onde crianças podem ter acesso à leitura. A Brinquedoteca do Parque Anilinas foi a primeira a ser montada, sendo aberta à comunidade. As demais receberam brinquedos em complementação, tais como: UME Amazonas, UME Princesa Isabel, UME Ceará, UME Espírito Santo, UME São Paulo, UME Estado do Pará, UME Tocantins e Associação Cubatense de Capacitação para o Exército da Cidadania (ACCEC).Projeto Feira do Bem.Visa à arrecadação de alimentos perecíveis, de consumo imediato, como frutas , hortaliças, verduras legumes e assemelhados, tanto para distribuição avulsa, como para reforço de programas. Tem por finalidade básica obter, junto a feirantes, supermercados, quitandeiros e assemelhados, aqueles mantimentos que constituem sobras da venda cotidiana; que não podem ser mais armazenados e estão bons para consumo imediato; tais como as verduras, frutas, legumes, etc. Arrecadação de 3,5 toneladas/mês. Beneficiados: cerca de 36 entidades do Município.Projeto Padarias Artesanais tem o objetivo de oferecer cursos de panificação artesanal para membros de famílias de baixa renda ou desempregados, objetivando geração de renda própria. Os conjuntos de Padaria Artesanal são adquiridos com recurso Estadual (Fundo Social do Estado de S.Paulo) e via parcerias com empresas, doados pela iniciativa privada. São compostos de forno de inox, batedeira, liquidificador, balança, assadeiras de alumínio e cota de gás. Os beneficiários são entidades sociais, escolas e Sociedades de Melhoramentos, onde voluntários aptos servem de agentes multiplicadores. Primeiros beneficiados: Assoc. de Pais e Amigos do Excepcional (Apae), UME Princesa Isabel, Fábrica da Comunidade, Sociedade de Melhoramentos de Ilha Bela, Círculo de Amigo do Menor Patrulheiro (Camp), Conjunto Habitacional Mário Covas, EE Mal. Humberto A. C. Branco (e muitos outros). Projeto de Coleta de Óleo Queimado de Fritura para ReciclagemEste trabalho consiste em conscientizar a população dos danos causados pelo óleo e/ou gordura usados e lançados na rede de esgotos (o que causa o entupimento das tubulações) e ao meio-ambiente (ocasionando a impermeabilização das margens dos rios e do solo). Trabalho desenvolvido em parceria com indústrias, restaurantes e escolas municipais/estaduais e a comunidade, visando a coleta de óleo queimado de fritura (óleo que sobra das fritadeiras), destinando-se à reciclagem (sabão, estearina, lubrificantes e ração animal). Os participantes do projeto recebem tambores onde armazenam o óleo de fritura (recipientes fechados), até que sejam coletados pela empresa especializada e responsável pela reciclagem. Estes tambores de óleo coletados revertem-se em receita (contagem efetuada pela empresa por litro coletado), tanto para os fornecedores quanto para o Fundo Social de Solidariedade, para ajudar nas obras sociais do Município, tais como: remédios, cestas básicas, cadeiras de rodas etc.Programa Mamãe Eu Quero atende, mais de 2.000 crianças desnutridas na faixa etária de 6 meses a 5 anos de idade; São distribuídos mensalmente conjuntos compostos por 3 pacotes de leite em pó integral de 400 g, 500 g de amido de milho e 1 kg de açúcar, em bairros da periferia da Cidade, para mães cadastradas e com necessidade comprovada; Bairros atendidos: Vila dos Pescadores, Ilha Bela, Vila Natal, Cota 95, Cota 200, Cota 400, Pilões, Água Fria, Vila Noel, Pinheiro do Miranda, Ilha Caraguatá, Jd. Nova República (Bolsão 8), Bolsão 7, Mantiqueira, V. Esperança, V. Elizabeth, Costa Muniz.Programa Nosso Pão distribuição gratuita de refeições diárias (reforço alimentar) para moradores de baixa renda (10 mil refeições diárias) – famílias cadastradas pelo Fundo Social de Solidariedade. Bairros atendidos: Ilha Bela, Ilha Caraguatá, Vila dos Pescadores, Pinheiro do Miranda, Água Fria, Vila Natal, Pilões, Vila Noel, Cota 95, Cota 200, Cota 400, Jd. Nova República, Mantiqueira, Vila Esperança, Bolsão 7 e Caminho Dois. Pça. dos Emancipadores s/ nº - 2º andar - Vila Couto CEP 11510-039 – CubatãoTel. (13) 3362-6121;e-mail: fundosocial@cubatao.sp.gov.br

Dados Gerais de Cubatão

Área: 148 km²

População129 582 mil habitantes (estimativa IBGE 2009)

Localização: 57km de distância da capital de São Paulo, na área fisiográfica da Baixada Santista, ao pé da Serra do Mar.

Topografia: Altitude máxima atingida na Serra do Mar – 700m

Latitude mínima na planície: 3m

Latitude: 23º50” e 23º55”

Longitude: W. de Greenwich 46º30”

Temperatura: Variável. Umidade relativa do ar – elevada, superior a 80%.

Clima: Quente e úmido, com características marcantes de forte tropicalidade.

Limites: Municípios de São Bernardo do Campo, Santo André, Santos e São Vicente.

Data da Emancipação Político-Administrativa: 9 de Abril de 1949

Atividade econômica marcante: Industrial (24 indústrias de grande porte, das áreas de refino de petróleo, petroquímica, siderúrgica e fertilizantes).

Código DDD: 13

CEP Geral: 11.500

População brasileira

Crescimento, fecundidade e outros dados demográficos
Cláudio Mendonça*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
No último século a população brasileira multiplicou por dez: em 1900 residiam no Brasil cerca de 17 milhões de pessoas, no ano 2000 quase 170 milhões. Desde o primeiro recenseamento (1872) ocorreram várias mudanças no padrão da evolução demográfica brasileira.

Até o início da década de 1930 o crescimento da população do Brasil contou com forte contribuição da imigração. A partir de 1934, com a adoção da "Lei de Cotas" que estabelecia limites à entrada de imigrantes, o aumento da população dependeu, principalmente, do crescimento vegetativo (cv), isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e a de mortalidade expressa em % (por cem) ou %0 ( por mil) habitantes.

No entanto, foi depois da Segunda Guerra Mundial (1939-45) que o crescimento tornou-se acelerado, devido à diminuição das taxas de mortalidade. Isso é explicado por fatores como a expansão da rede de esgoto, acesso à água encanada, campanhas de vacinação em massa, acesso a medicamentos básicos, etc. Entre 1940 a 1960 foi registrada a maior evolução das taxas de crescimento populacional, atingindo em 1960 a taxa de 2,9% a.a. (ao ano - ou 29%0 a.a.). Este período marcou a primeira fase de transição demográfica brasileira.



A partir da década de 1960, começou a ocorrer uma desaceleração demográfica contínua: a diminuição das taxas de natalidade passou a ser maior que a das taxas de mortalidade, registrando em 2000 um crescimento demográfico de 1,6% a.a., com tendência à queda. Essa mudança no padrão do crescimento populacional brasileiro mostra uma situação típica da segunda fase de transição demográfica.


Mudanças das taxas de fecundidade
A razão fundamental da queda das taxas de crescimento populacional no Brasil foi a diminuição da taxa de fecundidade (média de número de filhos por mulher em idade de procriar, entre 15 a 49 anos), que caiu de 6,3 filhos, em 1960, para 2,0 filhos, em 2006, o que significa que as famílias brasileiras estão diminuindo.

Apesar do crescimento cada vez mais lento, a população brasileira deverá chegar a 183 milhões de habitantes no final de 2009. O número de brasileiros mais que dobrou em 35 anos, uma vez que em 1970 havia 90 milhões de pessoas no país. Apenas nos últimos cinco anos - 2000 e 2005 - cerca 15 milhões de habitantes foram acrescentados ao país.
Urbanização e queda das taxas de crescimento
O intenso processo de urbanização, verificado no Brasil principalmente a partir da década de 1960, foi o principal responsável pela redução das taxas de fecundidade e a conseqüente queda das taxas de crescimento demográfico. É na cidade que as informações e o acesso aos métodos de contra-concepção são maiores e foi justamente a partir deste período que a pílula anticoncepcional passou a ser difundida na sociedade brasileira.

As mulheres engrossaram o mercado de trabalho urbano e as famílias passaram a dispor de menos tempo para se dedicar aos filhos. Além disso, na cidade as despesas com a criação e formação da criança são maiores que no meio rural, constituindo um fator inibidor para a formação de famílias numerosas.

No caso das mulheres mais pobres, diante da dificuldade de terem acesso a métodos de contra-concepção, a esterilização foi a principal opção adotada. Registraram-se no Brasil casos em que a esterilização das mulheres em hospitais públicos foi realizada inclusive sem o consentimento da paciente, logo após o trabalho de parto.

As alternativas de contra-concepção mais utilizadas pelas mulheres brasileiras são, respectivamente: a ligadura de trompas (esterilização), a pílula e a camisinha. Nos países desenvolvidos a ligadura de trompas é o método menos utilizado, sendo mais comum a vasectomia, que é o processo de esterilização masculina, que pode ser reversível.
Crescimento populacional e estrutura etária
A distribuição da população por faixas de idade em um país é conseqüência das taxas de crescimento populacional, da expectativa de vida e das migrações.
A população é geralmente agrupada em três faixas etárias:
· jovens (0-14 anos);
· adultos (15-64 anos); e
· idosos (acima de 65 anos).

Nos países desenvolvidos, a estrutura etária é caracterizada pela presença marcante da população adulta e de uma porcentagem expressiva de idosos, conseqüência do baixo crescimento vegetativo e da elevada expectativa de vida. Essa situação tem levado a reformas sociais, particularmente, no sistema previdenciário em diversos países do mundo, já que o envelhecimento da população obriga o Estado a destinar boa parte de seus recursos econômicos para a aposentadoria.

Nos países subdesenvolvidos os jovens superam os adultos e os idosos, conseqüência do alto crescimento vegetativo e da baixa expectativa de vida. Essa situação coloca os países subdesenvolvidos numa situação de desvantagem, particularmente os pobres que possuem famílias mais numerosas: sustentar um número maior de filhos limita as possibilidades do Estado e da família em oferecer uma formação de boa qualidade, coloca a criança no mercado de trabalho e reproduz o círculo vicioso da pobreza e da miséria ao dificultar a possibilidade de ascensão social futura.

No caso do Brasil, e de outros países classificados como "emergentes", a proporção de jovens tem diminuído a cada ano, ao passo que o índice da população idosa vem aumentando. Essa é uma das razões das mudanças recentes no sistema de previdência social, com estabelecimento de idade mínima para a aposentadoria e teto máximo para pagamento ao aposentado.
Pirâmides etárias
A pirâmides etárias são representações gráficas (histograma) da população classificada por sexo e idade. No eixo vertical (y) estão indicadas as diversas faixas etárias, enquanto que no eixo horizontal (x) está indicada a quantidade de população: as barras da esquerda representam a população masculina e as barras da direita representam a população feminina. Observe duas pirâmides etárias correspondentes a dois países que apresentam um perfil sócio-econômico bastante diferente