Cubatão lançará nas próximas semanas um projeto-piloto de terapia laboral com deficientes físicos. Por meio de um convênio com entidades assistenciais, a Prefeitura quer fazer com que essa camada da população atue na manutenção e elaboração paisagística dos jardins e praças da Cidade e faça da atividade uma espécie de terapia.
O projeto de lei (PL) criando o convênio foi enviado na última terça-feira para Câmara de Cubatão e deve ser votado nas próximas sessões. Nesse primeiro momento, a parceria será firmada com a Associação Cubatense de Defesa dos Direitos das Pessoas Deficientes (ACDDPD) e envolverá 30 pessoas. Em um segundo momento, o projeto será estendido aos idosos.
Conforme explicou o secretário municipal de Meio Ambiente (Semam), José Roberto Baldin, os deficientes atuarão em serviços leves de paisagismo e, para cada trabalho realizado, receberão R$ 200,00 cada um. “Não será serviço pesado. São pequenos trabalhos, leves, que dão satisfação”, adianta Baldini.
Convênio de R$ 9 mil
Os projetos paisagísticos serão elaborados pela Secretaria de Meio Ambiente e, depois, colocados em prática pelas pessoas envolvidas no programa. Os deficientes físicorealizarão trabalhos como a preparação do terreno e o plantio de mudas, flores e grama; pintura de troncos ou guias de calçadas e limpeza e varrição de jardins, atuando nas praças da Cidade.
Com o projeto, a Prefeitura espera ajudar na inclusão social dos portadores de necessidades especiais, gerar uma fonte de renda e formá-los em um profissão: a jardinagem. O valor total do convênio é de R$ 9 mil por mês, sendo R$ 6 mil para pagar os trabalhadores e os outros R$ 3 mil para a entidade assistencial arcar com os custo de equipamento de proteção pessoal e outras despesas.
“Queremos que as pessoas com deficiência pratiquem uma atividade que tenha função terapêutica, mas que também funcione como mecanismo de capacitação e preparação para o mercado de trabalho”, explicou Baldini.
A Administração Municipal ainda não definiu qual será a primeira praça a receber o projeto. Segundo o secretário, isso só acontecerá após a aprovação do convênio pela Câmara dos Vereadores.
Fonte: A Tribuna On-line
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