terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Prefeituras intensificam ações de combate ao mosquito da dengue

Baixada Santista

 
Intensificar ações de combate ao mosquito da dengue. Esse é o recado das prefeituras dos quatro municípios em alerta para a doença na Baixada Santista. Conforme resultados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti, divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério de Saúde, Cubatão, Guarujá, Peruíbe e Praia Grande estão entre as 154 cidades do País com focos de larvas entre 1% e 3,9% nas residências.
 
Guarujá, que obteve a maior presença de larvas do mosquito (2%), pretende reduzir as notificações da doença implementando a Operação Projeto Verão. De acordo com a coordenadora interina da Equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC), Wagna Souza Lima, os munícipes e visitantes serão abordados nas praias da Cidade por cinco agentes, que distribuirão panfletos. As ações que estão programadas para janeiro também contarão com tendas nas praias.

Em nota, a Administração informou que realiza inspeção em casas e terrenos baldios para retirada de criadouros e mapeou o Município para evitar novos casos da doença. A partir dos dados, as ações estão sendo efetuadas em diversas localidades da Cidade.
 
Agentes da dengue realizaram mutirões no Guaiuba, Tombo, Centro e Pae Cará. No momento, a equipe está na área 8, que é composta por Jardim Virgínia, Areião, Vila Rã e Parque Enseada.

A dengue mata

Cubatão redobrou a atenção e intensificou os mutirões e campanhas educativas nas escolas. “O mais importante é a população estar informada. A dengue mata, preocupa e, com a chegada do verão e as pancadas de chuva, todos devem redobrar o cuidado”, afirmou o secretário de Saúde de Cubatão, José Acácio Ribeiro.

Em Peruíbe, as equipes focam as visitas no Jardim das Flores, no Centro e no Jardim Ribamar, onde foram registrados mais casos no começo deste ano.

Agenntes da dengue também têm realizado visitas domiciliares em Praia Grande. Entre as ações realizadas pela equipe de combate ao mosquito estão o bloqueio de criadouros (eliminação de focos dentro das residências) e intervenção em pontos estratégicos, tais como cemitério, desmanches de veículos e borracharias, além de campanhas educativas nas unidades de saúde e escolas municipais.

“Trata-se de um problema de todos. Cada um deve assumir a sua responsabilidade nesta situação. Os munícipes devem colaborar liberando a entrada nas residências dos agentes”, disse o titular da Secretaria de Saúde Pública (Sesap), Adriano Springamnn Bechara.

Fonte: A Tribuna On-line


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