terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cubatão registra queda de 282% na mortalidade infantil


Cubatão reduziu em 288% o índice de mortalidade infantil em apenas um ano. Em 2009, a cada mil crianças nascidas vivas, 24,2 morriam antes de completar um ano de idade. Em 2010, o número de mortes a cada grupo de mil caiu para 8,6. O índice de Cubatão é quase próximo ao menor registrado no Estado de São Paulo, o da cidade de Barretos, que fechou em 8,1 óbitos por mil.

O índice cubatense representa também a maior redução entre os municípios da Baixada Santista, sendo que a região teve em 2010 a menor taxa de mortalidade infantil da história: 15,1 óbitos; em 2000, a Baixada Santista registrava 22,2 óbitos.

Segundo o balanço feito pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade, a região acompanha a tendência registrada em todo o Estado, cujas taxas seguem em linha decrescente há 20 anos e chega em 2010 ao menor índice da história. Em 1990, 32,1; 1995, 24,5; 2000, 24,5; 2005, 13,4 e, em 2010, 11,9.

Panorama paulista

No Estado, ainda nesta última década, a redução da mortalidade infantil significou 4,8 mil óbitos de crianças paulistas que foram evitados. Foram 11,9 mil mortes de crianças menores de um ano em 2000, contra 7,1 mil entre as 601,3 mil nascidas vivas no Estado em 2010. A taxa coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.

Ano a ano o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis. Em 2009 a taxa havia sido de 12,5 óbitos por mil crianças nascidas vivas. No ano anterior, 12,6. Em 2007, 13. Em 2006, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0.

Dos 645 municípios paulistas, 301 apresentaram em 2010 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 15,1. Normalmente, quanto mais baixa a taxa de mortalidade infantil, mais lenta costuma ser sua redução.

“São Paulo vem conseguindo, em parceria com as prefeituras e o Ministério da Saúde, reduzir a taxa ao longo dos anos, mas é preciso trabalhar ainda mais para que esses indicadores melhorem sempre”, disse Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.

Fonte:A Tribuna On-line







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