terça-feira, 23 de agosto de 2011

Prefeitura de Cubatão pede R$ 5 milhões ao Estado para construir ambulatório

A prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, foi a anfitriã do encontro mensal da Agência de Saúde da Baixada Santista e aproveitou para formalizar o pedido de R$ 5 milhões ao Governo do Estado. A verba é para a construção de um ambulatório de especialidades médicas no Município.

A reivindicação foi entregue ao médico infectologista David Uip, assessor especial do governador Geraldo Alckmin e coordenador da Agência de Saúde regional. Uip se comprometeu em trabalhar pela liberação rápida do dinheiro.

“A nossa preocupação é a de trabalhar a Saúde na Baixada Santistas de forma metropolitana, sem qualquer tipo de bandeira partidária e iremos nos empenhar para atender ao pedido do Município”, promete o especialista.

A verba, em tese, já existe. Em sua última visita à região, o governador anunciou um aporte de R$ 90 milhões para o setor da Saúde nas nove cidades da Baixada.

No projeto, Cubatão foi contemplada com a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Contudo, como explica a prefeita, a Cidade já tem recursos federais, oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC-2), para a construção de cinco UBSs.

“A nossa necessidade agora é garantir um ambulatório de especialidades”, aponta a chefe do Executivo cubantese. Com a formalização do pedido, Uip explica que o projeto será analisado pela Secretaria de Saúde do Estado para que a verba seja, depois, liberada.

Participaram do encontro representantes de todas as secretarias de Saúde da Baixada Santista e Marco Botteon Neto, titular da Diretoria Regional de Saúde IV (DRS-4).

No ponto principal da discussão figurou a busca por saídas metropolitanas para resolver os problemas enfrentados na rede de atendimento de urgência/emergência na região. Mais uma vez, foi solicitado ao Estado a regionalização da Central de Regulação de Vagas da rede pública de Saúde.

Até o ano passado, o setor funcionava em Santos especificamente para atender os municípios da Baixada. Porém, depois foi centralizado na Capital.

Com a mudança, reclamam os representantes, o serviço passou a ser feito por funcionários que não conhecem as peculiaridades da Baixada Santista. David Uip diz que o problema está sendo discutido na Secretaria Estadual de Saúde.

Entretanto, enfrenta a resistência de um grupo que defende a manutenção da central em São Paulo. O próprio coordenador afirma ser favorável ao retorno do serviço para Santos, mas depende de um entendimento na cúpula da secretaria estadual.

Fonte: A Tribuna On-line

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