segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Marcia Rosa lidera com folga a corrida eleitoral em Cubatão

Pesquisa IPAT

Pelo menos por enquanto, ainda não surgiu em Cubatão um candidato com musculatura política suficiente para ameaçar a reeleição da prefeita Marcia Rosa. Mas o cenário tem de ser olhado com ressalvas devido ao alto índice de eleitores que disseram que não sabem em quem irão votar (75%) e os que responderam que votarão em branco ou nulo (12,5%).

Os números fazem parte da primeira sondagem de intenção de votos para o próximo processo eleitoral realizada pelo Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT).

No levantamento, Marcia Rosa (PT) aparece na ponta com 8,2% da preferência da população. Em segundo está o vereador Geraldo Guedes com 0,9%, seguido por Nei Serra (0,7%) e Arlindo Fagundes (0,6). A pesquisa do IPAT foi realizada de forma espontânea, sem a apresentação de uma relação de candidatos.

Se considerados apenas os votos válidos, retirando os que dizem não saber e os que votam em branco ou nulo, Marcia dispara na frente com 65,3%. Geraldo Guedes fica com 6,9% e Nei Serra com 6%.

Mas a situação aparentemente confortável de Marcia não significa uma definição do cenário eleitoral de 2012.

“Essa pesquisa é muito preliminar, ainda temos 75% de pessoas que não sabem em quem votarão. É uma primeira aproximação. Evidentemente, que a leitura dessa pesquisa é que ela, apesar de não ter uma grande avaliação, desponta. Enquanto nenhum outro candidato despontou. Por enquanto, não apareceu ninguém capaz de fazer frente a ela”, analisa o cientista político e coordenador da pesquisa do IPAT, Alcindo Gonçalves.

Apesar da liderança nas intenções de voto, outro percentual da sondagem chama a atenção: 56,4% dos entrevistados afirmaram que não votariam de jeito nenhum em Marcia Rosa se ela for candidata à reeleição. Outros 15,6% disseram que votariam com certeza e 21,1% poderiam votar.

Na avaliação do coordenador do IPAT, esses índices podem comprometer uma futura reeleição da petista.

“A rejeição dela é alta. Mais da metade das pessoas diz que não votará nela de jeito nenhum. Esse número é muito preocupante para uma reeleição. Se isso se confirmar ela não se reelege. O que pode acontecer é que esses 56% se dividam em vários candidatos e ela consiga se reeleger com uma margem não tão confortável”, opina o especialista.

Fonte: A Tribuna On-line/Thiago Macedo






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