A taxa de desemprego voltou a subir em janeiro, para 7,2%, depois de ter alcançado, no mês anterior, o menor patamar da história, de 6,8%. É usual que a taxa de desemprego cresça em meses de janeiro, em virtude da diminuição da atividade.
Apesar da alta, a taxa segue abaixo da registrada no mesmo mês de 2009, quando ficou em 8,2%, e é a menor já registrada para um mês de janeiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IBGE estimou em 1,7 milhão o número de pessoas desempregadas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). O número indica que mais 95 mil pessoas estão desocupadas na comparação com dezembro.
A população ocupada, por sua vez, foi estimada em 21,6 milhões de pessoas, uma queda de 1,0% frente a dezembro. Em relação a dezembro, houve incremento na população ocupada nos setores de construção (8,9%), serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (4,9%) e serviços domésticos (6,7%).
O IBGE também mostrou que o número de trabalhadores com carteira assinada ficou estável no mês, em 9,8 milhões de pessoas.
Regiões
Nas regiões pesquisadas, a menor taxa de desemprego foi registrada em Porto Alegre, de 4,3%, seguida por Rio de Janeiro (5,4%) e Belo Horizonte (6,1%). As três são as menores taxas da série para um mês de janeiro.
Na outra ponta, as maiores taxas foram vistas em Salvador, de 11,9%, Recife (8,6%) e São Paulo (8,0%).
Rendimento
Na contramão da alta do desemprego, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu 1,1% no mês, para R$ 1.373,50. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados subiu 16,7%, para R$ 37,2 bilhões, na mesma comparação.
O rendimento domiciliar per capita cresceu também teve alta, de 0,9% na análise mensal.
Fonte: G1-São Paulo
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