terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Índice de raios ultravioleta fica extremo em 15 capitais do Brasil

Os raios UV (ultravioleta) chegaram à condição extrema de radiação na manhã desta terça-feira em 15 capitais do país, segundo a Somar Meteorologia, marcando índice entre 11 e 14, numa escala cuja o máximo corresponde a 14. Para o período da tarde, mais capitais brasileiras podem atingir alcançar marcação extrema, inclusive São Paulo.

De acordo com o meteorologista Marcel Rocco, do Somar Meteorologia, a elevação do índice acontece devido a fatores como a estação do ano e a pouca nebulosidade, que causam a elevação do nível de raios solares que chegam à superfície da Terra. Além disso, ele aponta que essa é uma condição que se repetiu algumas vezes nas últimas semanas.

Para a médica Selma Cernea, coordenadora da Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o alto índice registrado de raios UV aumenta o risco de danos à pele que podem ser desde uma vermelhidão até o aparecimento de manchas, envelhecimento e câncer de pele, se a exposição for feita por tempo prolongado, regularmente.

Os locais com índices mais elevados às 10h eram: Brasília, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió, Natal, Palmas e Recife, com índice 14, seguidos por Rio de Janeiro e Vitória, com 13, e Porto Alegre, que tinham índice 11, considerado extremo.

De acordo com a escala, índices de 1 a 2 é considerada baixo; de três a cinco é apontado como moderado; seis e sete são altos; já entre oito e dez são considerados muito alto; enquanto os superiores a dez são apontados como extremos.

Na cidade de São Paulo, o índice era de 5 no horário, considerado moderado. Apesar disso, o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontava previsão de elevação do índice, podendo alcançar níveis extremos --de 11 a 14.

Para evitar problemas causados pelos raios ultravioletas as pessoas evitem exposição ao sol. Mas quando foi necessário, devem usar protetor solar e roupas com cores claras, que refletem a radiação diminuindo o contato dela com a pele. Em casos de aparecimento de mancha na pele durante um tempo prolongado, a pessoa deve procurar um médico.
 
Fonte: UOL Notícias

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