Óbito
Enquanto o Poder Público atualiza a passos de tartaruga os números de casos e mortes causadas por dengue, o que se vê nas unidades de saúde públicas e particulares da Baixada é o rápido alastramento da doença e mais mortes acontecendo.
Cubatão registrou nesta quarta-feira o primeiro óbito suspeito de dengue. Trata-se de uma mulher de 37 anos, que primeiramente foi diagnosticada com problemas renais. Na segunda-feira, mais duas pessoas de Guarujá - uma mulher de 56 anos e uma jovem de 14 - também entraram na lista de vítimas fatais supostamente por dengue hemorrágica.
Oficialmente, os números apontam 835 casos confirmados e seis óbitos em 2010, o que significa uma incidência de 52 casos por 100 mil habitantes. A situação é considerada epidêmica quando a incidência na região chega a 300 casos por 100 mil habitantes.
A Diretora da Divisão de Zoonoses do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado, Melissa Mascheretti, admitiu que, na prática, esse estágio está prestes a ser alcançado na região, mas evita falar em epidemia no Litoral. “Não podemos falar ainda em transmissão sustentada, pois não adianta observarmos apenas a incidência atual. Temos que analisar o histórico das outras epidemias”.
Fonte: Alcione Herzog
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