quinta-feira, 18 de março de 2010

Seas traça perfil do morador de rua em Cubatão

Social

O morador de rua de Cubatão é jovem, dependente de algum tipo de droga e é do próprio Município. O perfil foi identificado em levantamento elaborado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Seas) e servirá como orientador das políticas públicas que serão adotadas na Cidade.

Os técnicos da Seas identificaram 29 pessoas em situação de rua, sendo que 21 são homens; 17 de Cubatão; 18 têm de 31 a 40 anos. O levantamento contabilizou 37 moradores que só passaram alguns dias em Cubatão, em fevereiro, e receberam assistência social da Prefeitura.

Esses números foram apresentados nesta quarta, durante um encontro promovido pela secretaria com representantes de entidades assistenciais, Legislativo, Polícia Militar e dos demais órgãos municipais. A reunião serviu para reunir esforços na tentativa de encontrar medidas que colaborem para reduzir o crescente número de moradores de rua no Município.

"O problema é complexo. Todos os gestores da assistência social têm essa questão como um dos nossos grandes desafios. Queremos envolver vários setores, como a Saúde, limpeza urbana, vigilância, Polícia Militar", disse a titular da Seas, Erenita Maria Barbosa.

No encontro, ficou clara a necessidade de ampliar os recursos para tratar do morador de rua. O Município não possui albergue público e as vagas disponíveis para a população são oferecidas por duas entidades assistenciais conveniadas à Prefeitura.

Também foi levantada a dificuldade de convencer as pessoas que estão nas ruas a participarem dos programas de tratamento a dependentes químicos e mentais. "Nós da Assistência Social podemos oferecer os recursos que temos, mas não podemos tirá-los à força (...) Não queremos apenas ações higienistas e sim de tratamento e encaminhamento para novas perspectivas de vida", declarou Erenita.

O próximo passo será o estudo sobre o modelo terapêutico a ser aplicado no tratamento dos moradores de rua e também de uma legislação específica para a questão. Outro ponto é intensificar a fiscalização em comércios informais.

Fonte: A Tribuna On-line

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